Não dá pra ficar calada!

        Há empresas que utiliza da humildade dos trabalhadores para se aproveitar dos mesmos. Em sacolões, supermercados em geral a troca de valores de produtos são constantes, no entanto é o operador caixa que acaba pagando por atualizações não feitas nos computadores.

        Em viações os cobradores pagam cada centavo roubado; já os controladores pagam os tacógrafos furtados. Os motoristas pagam por peças danificadas e assim as empresas repassa o prejuízo ao trabalhador.

        Em geral nas empresas há chefes que nunca estão satisfeitos com o trabalho exercido pelo funcionário, o mesmo faz questão de denegrir a imagem dos funcionários para sócios e colegas de trabalho. Desta forma ele garante a dependência do empregado.

        O não contentamento do funcionário faz com que o mesmo busque os teus direitos e busque outro emprego, porém as empresas se comunicam entre si trocando informações.

Informações estas que prejudicam o funcionário, fazendo com que o mesmo não consiga a vaga almejada.

        Como o funcionário vai provar a calunia?

Assim é a vida do trabalhador brasileiro, são prejudicados e desvalorizados a todo o momento. Só que as empresas não perceberam ainda que a propaganda de boca a boca pode fazer com que a mesma não consiga mão –de- obra necessária para a execução do serviço.

Há situações em que é necessária a reflexão, e nestes últimos dias entendi que não vale a pena deixar o porto e sai à procura da imensidão do mar e as oportunidades em que pode surgi.

        No meio de uma turbulenta ressaca descobrir que estou segura neste porto, tenho o que preciso sem ir muito longe da praia. Daqui vejo o sol despontar no horizonte e a lua se esconder do frio, vejo as estrelas em notas musicais e o vento cantando aos meus ouvidos.

        Entendi que o amor não é desbravar os mares e cruzar fronteiras fazendo descobertas proibidas correndo perigo de não conseguir voltar ao ponto de partida. Entendi que esta atitude me leva ao abismo da culpa e as lágrimas do arrependimento.

        Descobri que a vida é como o mar, salgado e traiçoeiro com aqueles que põem em jogo o seu coração. Que os tubarões procuram um momento de fraqueza para atacar e depois voltam para o seu grupo fazendo de você um troféu. Entendi que mesmo que eu saiba de muita coisa sobre o mar ainda sim não saberei tudo.

        Compreendi que só os loucos amam e estes mesmo loucos são aqueles que muitas vezes não enxergamos, mas que está ali ao nosso lado tentando se fazer presente. Descobrir que não preciso fazer diferença para o mundo, mas apenas para aquele que amo.